História do Ramo Escoteiro no Brasil

por Rubem Suffert

Em muitos aspectos, a história do Ramo Escoteiro confunde-se com a própria História do Escotismo Brasileiro, pois esse é o ramo de maior efetivo e que geralmente é o primeiro a ser implantado em um Grupo Escoteiro. Destacamos que até a década de 50 o ramo abrangia as idades de 10/11 até 17/18 anos, e com a progressiva implantação do Ramo Sênior, teve esse intervalo reduzido para dos 10/11 até 14/15 anos. Prof. Rubem Süffert

De 1910 a 1924 – Iniciativas Esparsas

Em 14 de junho de 1910 é realizada uma reunião de suboficiais da Armada Brasileira, que estiveram na Inglaterra acompanhando a construção de navios para nossa Marinha, e vindo nos navios “Minas Gerais”, “Bahia” e “Alagoas”, fundando o Centro dos Boys Scouts do Brasil e elegendo sua primeira Comissão Diretora. A sede é na rua do Chichorro nº 13, numa casa com a fachada tombada que existe até hoje. Nota sobre a fundação é publicada no jornal “A Gazeta”, e assinada pela sua “Comissão Directora” formada por Amélio A. Marques, Bernardino Corrêa, F. Faustino dos Santos, Renei A. Bigarel, Julio F. Fraga, B. de Souza Tornel, H. Alves Simas, F. Aggeu de Araújo e J. Carlos Holand.. Cada “boy scout” pagava uma mensalidade de RS 500 (quinhentos réis) e o primeiro candidato foi o menino Álvaro Corrêa da Silva. Os acampamentos e caminhadas eram, com freqüência, realizados em direção ao hoje Instituto Osvaldo Cruz e documentados em cartões postais, remetidos para as famílias de futuros candidatos.

Em 13 de outubro de 1913, foi criado no Turnerbund (hoje, SOGIPA), em Porto Alegre o Grupo Escoteiro, desde 1963 com o nome do fundador Georg Black, que se constitui no mais antigo GE em funcionamento no país.

Em 1914 foi criada a primeira entidade escoteira de caráter nacional: a “Associação Brasileira de Escoteiros”, com sede em São Paulo, tendo como mentores Mário Sérgio Cardin, Júlio Mesquita e Olavo Bilac. Naquele tempo o uniforme e até bastões eram importados da Europa, e surgiram as brigadas de escoteiras e de bruninhas (meninas de 7 a 10 anos) logo a seguir, na Associação Brasileira de Escoteiras.

Também em 1914 surge em Rio Novo – MG o “Grêmio dos Bandeirantes Mineiros”, unidade escoteira seguida por outra, em 1915, em Juiz de Fora.

Em 1915 já existiam escoteiros em São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Santa Catarina e Rio de Janeiro. No Rio Grande do Sul, com o apoio do Prof. Georg Black em 1915 surge um Grupo em Taquara e em 1916 dois outros, em Santa Cruz do sul e São Sebastião do Caí.

Em 1916, Arnaldo Guinle e Marco Pollo, escreveram e editaram, no mesmo ano, “O Livro do Escoteiro” com introdução de Olavo Bilac e Coelho Neto, o que se constituiu no primeiro Manual Escoteiro editado no Brasil. Nessa época, foi publicado o “Manual do Escoteiro – Guia de Educação Cívica para Portuguezes e Brazileiros”, em edição da Empresa Lusitana Editora e tradução do Dr. Hermano Neves, sem enfatizar a parte religiosa do Escotismo.

Por volta de 1920, o “Velho Lobo” denominação adotada pelo Almirante Benjamin Sodré começa a publicar na revista “Tico-Tico” uma coluna regular denominada “Escotismo”. A partir desse material o Velho Lobo publica, em 1925 o Guia do Escoteiro, reeditado em 1932, 1943, 1954 e em 1994, neste último ano, pelo Centro Cultural do Movimento Escoteiro.

Em 1921, aquela Associação realizou um Jamboree intergrupos que se constituiu em um grande triunfo para os Escoteiros Católicos. Os Grupos Escoteiros do Mar multiplicam-se pelo país, em especial após uma operação para fortalecer as Colônias de Pescadores, com a criação de cooperativas, escolas e Grupos Escoteiros.

No Rio de Janeiro surgiram outras entidades escoteiras nacionais: em setembro de 1921 a Confederação Brasileira dos Escoteiros do Mar, pouco depois a Associação Brasileira de Escoteiros Católicos, que foi a primeira a ter reconhecimento internacional em 1922, e a Federação Brasileira de Escoteiros de Terra.

Três escoteiros sob a direção do Pe. Leovegildo Franca, participam do II Jamboree Mundial e da III Conferência Escoteira Internacional, a Dinamarca, representando a Associação Brasileira de Escoteiros Católicos.

De 1924 a 1950 – A União com sede no Rio de Janeiro

Essas três entidades escoteiras nacionais, juntamente com a Associação Fluminense de Escoteiros, criaram em 1924 a União dos Escoteiros do Brasil, com sede no Rio de Janeiro. Lideraram a criação da UEB o Almirante Benjamin Sodré (naquele tempo, Capitão Tenente), o Pe. Leovegildo Franca, que sugeriu o nome da nova instituição, e o Dr. João Evangelista Peixoto Fortuna. A UEB era formada por representantes das entidades escoteiras nacionais, tendo a nova organização a representação internacional. Seu primeiro Presidente foi o Ministro da Justiça Affonso Penna Júnior. Em 1928, atendendo a um apelo de Baden-Powell, a Associação Brasileira de Escoteiros se integra à UEB.

Em novembro de 1925, se realiza na SOGIPA, em Porto Alegre, o primeiro Jamboree Gaúcho, promovido anualmente em várias cidades por 8 anos seguidos.

Em 1929, uma delegação brasileira (53 escoteiros e 7 chefes) comparece ao III Jamboree Escoteiro Mundial, na Inglaterra, sob a coordenação do Prof. Ignácio Azevedo do Amaral, mais tarde Reitor da Universidade do Brasil.

Na década de 30, a Federação das Bandeirantes do Brasil, fundada em 1919 somente aceitava meninas católicas, e assim, em muitos Grupos Escoteiros do sul do país, tiveram suas escoteiras, em Tropas paralelas às de escoteiros.

Em 1939 é realizado um Ajuri Nacional na Quinta da Boa Vista – RJ, com a presença do Presidente da República.

Com o surgimento do Ramo Sênior em 20 de novembro de 1945 no 1º – RJ, hoje Grupo Escoteiro João Ribeiro dos Santos e sua progressiva implantação, o Ramo Escoteiro fica definido como sendo de 11 a 15 anos. A UEB passou a ser uma das precursoras nesse novo Ramo, não criado pelo nosso Fundador Baden-Powell, mas pensado sob a denominação de “cadetes”.

De 1950 a 1974 – A unidade com sede no Rio de Janeiro

Em substituição às diversas entidades escoteiras nacionais, fortalece-se a UEB e surgem as modalidades: Básica, do Mar e do Ar. A partir do Regulamento Técnico e considerando a experiência inglesa, surge o P.O.R. – Princípios, Organização e Regras.

Em setembro de 1951, a Gráfica Laemmert Ltda. lança o livro do General Leo Borges Fortes, “Primeiros Passos em Escotismo – Provas de Classe – a) Noviço”, com sua 2ª edição revista 14 meses após. Seguem-lhe o de 2ª Classe e outras publicações da “Biblioteca da Patrulha”. L.B.F., como era chamado, contribuiu com a realização de muitos Cursos da Insígnia da Madeira, para Escotistas de vários países da América. O General Leo Borges Fortes faleceu em acidente de avião quando se deslocava para uma dessas atividades.

É realizado, com sucesso, em Interlagos-SP o A.I.P. – Acampamento Internacional de Patrulhas, em agosto de 1954 comemorando o 4º centenário da fundação de São Paulo, seguindo o modelo daquele realizado em Gilwell Park, em agosto de 1951.

Comemorando os 100 anos do nascimento de B-P e 50 anos da fundação do Escotismo, a UEB realiza na Ilha do Governador – Rio de Janeiro, em fevereiro de 1957 o II Ajuri Nacional, cuja canção é lembrada até hoje.

A partir de outubro de 1961 são editados os livros de classe – Noviço, 2ª Classe e 1ª Classe, que eram escritos pelo Prof. Francisco Floriano de Paula, de Belo Horizonte.

Em 1963 o Parque Saint Hilaire, no Rio Grande do Sul sedia um significativo A.I.P.

Em 1965 é realizado na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, o I Jamboree Panamericano. O II Jamboree Panamericano é realizado em 1970, em Asunción, no Paraguay.

Em 1973 é criado o distintivo de “Lis de Ouro” já que até então o distintivo especial de “Escoteiro da Pátria” somente era alcançado no ramo sênior e o traje social, com camisa mescla e calça cinza em tergal, que os jovens pleiteiam logo ser substituída por jeans.

A partir do ano de 1973, com o primeiro sendo realizado em abril em Juiz de Fora, passam a ser realizados anualmente os Fóruns de Jovens, para representantes dos ramos escoteiro e sênior (11 a 18 anos), alternando em reuniões centralizadas e descentralizadas nas seis áreas do país (Sul, Leste, Centro-Oeste, Nordeste, Norte-Nordeste e Norte).

De 1974 a 1993 – Crescimento com sede no Distrito Federal

É eleito presidente nacional o Ministro Guido Mondin e Escoteiro-Chefe o Cel. Yvanildo de Figueiredo Andrade de Oliveira, que coordenara a construção da sede no SCES trecho 3 lote 3. A sede nacional da U.E.B. é transferida em 1974 do Rio de Janeiro para Brasília, sendo inaugurada em reunião extraordinária do Conselho (hoje Assembléia) Nacional, em 31 de agosto.

Em 1975, após o insucesso do “Acampamento das Bandeiras” que recebeu cotas de escoteiros de todo o Brasil e terminou sendo cancelado, se realiza em Caxias do Sul o I ANEI – Acampamento Nacional Escoteiro da Integração, tendo o Prof. Rubem Süffert como Chefe de Campo e comparecendo o Presidente da República.

A partir de 1977 e até 1989, iniciava sua gestão como Escoteiro-Chefe eleito da U.E.B. o Escotista Rubem Süffert, que por dois anos e pouco nesse intervalo foi Diretor Vice-Presidente e Diretor-Presidente da CENA. As etapas de classe, já aprovadas pela CNOC tiveram uma reformulação para um modelo muito escolar, passando imediatamente a ser revistas, resultando na implantação de novas etapas. Três escoteiros alcançam o distintivo de “Lis de Ouro” nesse ano. É feita uma edição experimental do “Livro do Noviço”, muito compacto, de autoria do Dr. Sérgio da Silva Costa. São elaboradas as publicações dos “Guias do Escoteiro” – Noviço, 2ª Classe e 1ª Classe”. É aprovado o distintivo de transição da Alcatéia para a Tropa Escoteira: “Trilha Escoteira”, e depois a “Rota Sênior”. Realizam-se no Rio de Janeiro em 1977 o III Ajuri Nacional e, simultaneamente, a I Indaba Nacional e em 1978 no Rio Grande do Sul, um A.I.P. – Acampamento Internacional de Patrulhas. Em 1978 inicia-se o desenvolvimento dos Grupos Escoteiros Experimentais, implantando-se inicialmente Alcatéias de Lobinhas e Alcatéias Mistas, e avançando-se para as Tropas de Escoteiras e de Guias Escoteiras. A partir de 1978 começaram a ser realizados os ELOs Nacionais e em alguns anos, como em 1980, foram realizados de forma internacional sob a denominação de “Campamentos en Cadeña”, recebendo edições especiais do “Sempre Alerta”. Em reforma estatutária realizada em 1979, é aprovada a representação de seis delegados juvenis eleitos pelo Fórum Nacional de Jovens (escoteiros e seniores) e três delegados do Mutirão Pioneiro Nacional. Cinco escoteiros recebem o distintivo de “Lis de Ouro”. De 1977 a 1994, ou seja, por 17 anos, se realizam anualmente as Indabas Nacionais de Escotistas, centralizadas e, alternadamente, por áreas, exceto no ano de 1984. Nos últimos anos de sua realização, pelo elevado número de participantes, algumas delas passaram a ser realizadas por ramo, em especial, no ramo lobinho.

O II ANEI (Acampamento Nacional Escoteiro da Integração), é promovido em Belém do Pará, em 1979, com a presença do Presidente da República.

A partir de maio de 1979 o Sempre Alerta passa a publicar fichas técnicas apoiando as atividades dos diversos ramos. Edições em 1981 e em 1983 para os pais, alcançam 20.000 exemplares, e uma edição especial, para um “Campamento en Cadeña” alcança a tiragem de 40.000 exemplares.

Em maio de 1980 surgiram as primeiras Tropas Experimentais de Escoteiras, que inicialmente adotavam como nomes de Patrulhas Estrelas e Constelações escolhidas pelas escoteiras e após, a pedido das própria moças, também de animais. Elas já usavam o traje escoteiro e tinham idade de 10 a 14 anos, considerando sua maior maturidade. A chefia era exclusivamente feminina, para evitar a “sombra” de chefias masculinas, com maior experiência, admitida como Instrutores. Foram propostas novas especialidades, considerando a situação das moças. O P.O.R. é atualizado com a inclusão de animais brasileiros para as denominações de patrulhas. Em janeiro de 1981 foi realizado no Parque Saint Hilaire o IV Jamboree Paramericano, o primeiro promovido de forma a ter uma participação mista, e constata-se 37 escoteiros recebendo o distintivo de “Lis de Ouro”. Em julho de 1983 foi realizado junto às montanhas rochosas em Alberta – Canadá o primeiro Jamboree Mundial Misto – era o 15º. Com a redução da resistência de muitos à presença de moças no Movimento Escoteiro, a partir desse mesmo mês, a co-educação foi oficializada no ramo escoteiro no Brasil, após a análise dos resultados em 13 Grupos Escoteiros Experimentais, sendo que quatro de Brasília (Messiânico, hoje Moraes Antas – 1º DF, Marechal Rondon – 4º DF, Caio Martins – 6º DF e do Ar Salgado Filho – 9º DF). Nesse ano 83 escoteiros recebem o distintivo de “Lis de Ouro”.

Em julho de 1985 realiza-se em São Paulo o IV Ajuri Nacional, comemorando o Ano Internacional da Juventude. É realizado em Osório o V Ajuri Nacional.

Em 1990 é adotado o traje escoteiro.Em fevereiro de 1991, antecipando-se ao MACPRO, é realizado em Brasília o I Seminário Nacional sobre os Objetivos Específicos de Ramo. Começam a ser realizadas, por todo o país, as Oficinas de Reflexão, proposta por quatro Escotistas de Brasília, reunindo a parte racional dos Fundamentos do Escotismo, com aspectos emocionais, como o desenvolvimento da criatividade e depoimentos pessoais.

O efetivo escoteiro nacional, que durante catorze anos (1977 a 1991) crescera mais de 10% ao ano, passando de 19.460 a 74.508 membros registrados pára de aumentar. Se continuássemos crescendo nessa proporção, em 2003 teríamos mais de 244.000 membros registrados. É autorizada a chefia mista nas Tropas. Em 1992 é aprovada pela Direção Nacional a sistemática do MACPRO – Método de Atualização Contínua do Programa Escoteiro.

De 1993 a 2003 – Nova estrutura com sede em Curitiba

Com o pedido de demissão de todos os membros da Comissão Executiva Nacional – CENA, em 1993, face aos diversos textos propostos de alteração do Estatuto da UEB, é eleita uma Diretoria transitória e alterada a estrutura da UEB, desaparecendo o Conselho Nacional de Representantes e a CENA e surgindo em seu lugar uma Diretoria Nacional agora com 15 membros, aumentando-se para o máximo três de cada Região, eleitos por três anos. Extingue-se o Regimento Interno, e o nível distrital, que passa a ser opcional.

A sede nacional passa do Campo Escola para a CLN 408, em Brasília e em 1997 é a mesma transferida para Curitiba. A Loja Escoteira Nacional, é mudada para Porto Alegre e depois também para Curitiba.

Em 1994 é oficializada a possibilidade de Tropas Mistas, de escoteiras e escoteiros e de guias e seniores. Com a concentração das atividades dos adultos no Congresso Escoteiro Nacional, foram suspensas, pela Diretoria Nacional a realização das Indabas Nacionais. Os Fóruns de Jovens reunindo os representantes dos ramos escoteiro e sênior, é substituído por um Fórum de Jovens Líderes, com representantes de 18 a 25 anos, incluindo aí, os pioneiros. Desaparecem as funções de Comissário Nacional de Ramo, de Adestramento e de Programa e o funcionamento das respectivas Comissões Nacionais, de Comissários Regionais e Distritais, e de Chefes de Grupo. São extintas a CNOC e as CROCs. É criado como órgão da UEB o Escritório Nacional, coordenado pelo Presidente e pelos Vice-Presidentes Nacionais. O efetivo nacional começa a decrescer, após alcançar em 1993 ao total de 74.111 membros registrados.

Em janeiro de 1998 é realizado em Santa Catarina o I Jamboree Escoteiro Nacional. Em agosto de 1998 é publicado o Guia de Especialidades, reunindo numa seqüência a ser feita por qualquer membro juvenil, as especialidades dos ramos lobinho, escoteiro e sênior. O efetivo nacional aumenta, em 1998, em 3,8%.

Pela primeira vez, um Jamboree Mundial é realizado na América Latina, ao final de 1998 e início de 1999, alcançando-se a representação de mais de 2.100 membros da U.E.B., naquele que foi o Jamboree Mundial com maior número de participantes em toda a sua história, exceto o da maioridade, de 1929. Em 1999, utilizando recursos resultantes da delegação brasileira ao Jamboree do Chile, que fora destinada especificamente para o Programa de Jovens, é comprada uma nova sede escoteira nacional, em Curitiba. É implantado o Escritório Nordeste em Fortaleza.

O Estatuto da UEB é modificado alterando os Princípios Escoteiros dos Deveres para com Deus, o Próximo e a Pátria para: Deveres para com Deus, para com o Próximo e para Consigo Mesmo, além de pequenos ajustes no Propósito e Método Escoteiro.

O CAN aprova por consenso, não substituir no ramo escoteiro a Corte de Honra pelo Conselho de Tropa, que seria formado por todos os Escotistas, Monitores e Submonitores da Tropa Escoteira.

Em janeiro de 2001, realiza-se em Foz do Iguaçu o 11º Jamboree Panamericano, como a maior atividade escoteira já realizada em nosso território, num consórcio de quatro Regiões (RS, SC, PR e SP) com a Direção Nacional. É o ano em que a UEB volta a crescer, no percentual de 8,9%. Em 2002 é editado o Manual do Escotista – Ramo Escoteiro, e o Programa de Jovens avança para o ramo escoteiro, iniciando-se a discussão das alterações que estão sendo propostas para os ramos sênior e pioneiro, inclusive quanto à sua denominação.

O Sempre Alerta volta a ser publicado de forma patrocinada, com a tiragem de 15.000 exemplares e o “Sempre Alerta Jovem” com a tiragem de 35.000 exemplares.

Realiza-se o II Jamboree Escoteiro Nacional, em Caucaia, próximo à Fortaleza, no Ceará.

Expressiva delegação brasileira (706 componentes) participa do 12º Jamboree Panamericano, em Mendoza – Argentina, em 2005. O lema do Jamboree foi: “Um continente, uma esperança….” Foi marcante a abertura com o deslocamento de todas as delegações em direção ao anfiteatro, sendo acompanhadas pelo povo de San Rafael, aplaudindo e demonstrando um grande carinho pelo Escotismo.

Em maio de 2005 o Comitê Escoteiro Interamericano reúne-se em Curitiba. Na 37ª Conferência Escoteira Mundial da Tunísia, realizada de 5 a 9 de setembro de 2005, com a presença de 122 países, o Brasil foi escolhido para sediar a 39ª Conferência Escoteira Mundial e o 11º Fórum Mundial de Jovens Líderes.

De 16 a 21 de julho de 2006, realiza-se no Parque da Cidade, no centro de Brasília, o III Jamboree Escoteiro Nacional, que teve a coordenação dos Chefes Alessandro Garcia Vieira e Baldur Schubert, com a presença de quase 2000 pessoas, e representantes da Itália e do Haiti. O Jamboree foi precedido de uma reunião do Conselho de Administração Nacional, e não foi convocada a reunião do Conselho Consultivo, prevista no Calendário Nacional.

Após 2007 – Agora depende também de você

O futuro do Movimento Escoteiro depende de lideranças capazes e atuantes, em todos os níveis. A colaboração de cada um para se assegurar uma progressiva e ampla participação de todas as Unidades da Federação no desenvolvimento do Escotismo Brasileiro e nas decisões mais importantes da UEB dependem também do que Você se dispõe a fazer, agora e no futuro. Vale a pena arregaçar as mangas?

Compartilhe essa publicação:

2 comentários

  1. Sim, sempre vale a pena lutar pelos nossos jovens, sempre pautados pelos ensinamentos de B-P, e tendo como norte nossa Promessa Escoteira; aprendi dentro do movimento que o movimento escoteiro é realizado por jovens e para jovens. Então não podemos deixar de apoiá-los e incentivá-los a fazer o seu melhor, pensando sempre no próximo, em Deus e em seu desenvolvimento como pessoa e em comunhão com o universo e a natureza.

  2. Com relação ao trecho: “Em reforma estatutária realizada em 1979, é aprovada a representação de seis delegados juvenis eleitos pelo Fórum Nacional de Jovens (escoteiros e seniores) e três delegados do Mutirão Pioneiro Nacional” é possível identificar quais foram os jovens escolhidos como delegados? Lembro de ter participado do Forum Nacional em 1980 como representante da Região São Paulo.
    Grato.
    Almir Ramos da Silva

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *